segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ibravin e o vinho Nacional para 2010


Os temas dos debates sobre o assunto: vinho nacional têm resultado enfoques cada vez mais intensos,sendo relevante todos os temas abordados e pontos de vista sustentados.


Em dezembro a IBRAVIN apresentou ao governo brasileiro seis reivindicações do segmento vitivinícola nacional, e postamos aqui não somente estas reivindicações mas também colocamos um link para a Enoeventos-página de acontecimentos no mundo dos Vinhos, onde contém um debate que acredito ser essencial estarmos a par a fim de valorizar o empenho do setor e também a opinião de muitos enófilos: como vêem o mercado nacional e os produtores: seus pontos positivos e pontos fracos (como o produtor tem planejado suas estratégias de posicionamento e marketing) e aqueles que acreditam que o vinho nacional ainda pode encontrar o seu posicionamento e condições de subsistência fornecida pelo governo nacional e a longo prazo ter a sua identidade plenamente formada.

As 6 reivindicações


1. Redução da carga tributária – esta medida se faz necessária para dar maior competitividade interna. Em países como Argentina, Chile e membros da Comunidade Européia, que são grandes produtores, os vinhos, por serem um produto de base agrícola e ter grande capacidade de geração de emprego e renda, não têm tributos nas fases de produção da uva e elaboração do vinho. Isto estabelece uma diferença competitiva importante, muito mais favorável a importação do que a exportação.


2. Desoneração das exportações – mesmo que os principais impostos seja deduzidos nas exportações, pelo mesmo motivo exposto no item anterior, nossos produtos ainda apresentam problemas de competitividade, inclusive nas exportações, sendo necessário ampliar os mecanismos de desoneração das importações.


3. Taxa cambial – a valorização do Real traz problemas duplos para o setor vitivinícola, pois favorece as importações e dificulta as exportações. Ambas as situações penalizam a indústria brasileira de vinhos.


4. Ampliação das ações de promoção das exportações – investimentos na construção e fortalecimento da imagem do país no que tange aos aspectos vitivinícolas, articulação das ações e de uso promocional dos produtos vitivinícolas nas Embaixadas e ampliação de recursos de promoção pela APEX Brasil.


5. Programa de modernização e inovação da vitivinicultura – ação articulada e interministerial envolvendo os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, juntamente como o setor produtivo, para implementação de um programa de modernização e inovação da vitivinicultura.


6. Participação do Brasil na OIV – Ampliar e consolidar a participação do Brasil na Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), da qual o Brasil é membro desde 2005, possibilitando que o setor privado tenha participação de apoio e sustentação às ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura e MRE. A OIV é um organismo intergovernamental que discute e estabelece regramentos para a produção, comércio e consumo de vinhos.

Acesse o link da Enoeventos e acompanhe a repercussão desta matéria postada na página da Enoventos, os comentários em torno dessa abordagem.

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