sábado, 29 de janeiro de 2011

Neste clima de muito calor, o que seria de nós, espartanos?

O que seria de nós: simples mortais  que nestes ambientes de calor trepidante  ainda assim resistíssemos feito espartanos para poder degustar o nosso sempre  estimado vinho tinto? E que para tal satisfação fosse necessário sacrificá-lo, reduzindo a decréscimos a temperatura mas que consequentemente esta atitude o comprometeria,  adormecendo qualquer aroma ou estrutura que ele possa ter? Para esse caso, a solução mais natural seria um refrescante frutado, com boa  acidez e que possa lembrar os aromas de um vinho tinto mesmo que a temperatura de serviço seja um pouco mais baixa ou seja, mais flexível. Voltamos a falar portanto, dos queridíssimos rosés !


Provence ONE 2009
AOC Côtes de Provence


Produtor: Maîtres Vignerons de Saint-Tropez

Tipo: Rosé seco

Uvas: Cinsault 50% , Grenache 50% (8 horas de maceração, "vinho de sangria")

Solo: Granito

Clima: Mediterrâneo

Visual: Coloração rosé claro. Límpido, brilhante.

Olfativo: Perfume de flores, boa persistência

Gustativo:  Frutado, boa acidez.
Refrescante, agradável final em boca. Toque de frutas e especiarias.

Grad. Alc.: 13,3%

Sugestão de Harmonização: Sozinhos, ou se preferir com peixes, carnes brancas combinadas com molhos vermelhos de boa acidez, ou com saladas com molhos para acompanhamento.


Importador: Le Tire Bouchon

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Simonsig Chenin Blanc, uma tentação refrescante nesse verão

Posto aqui o vídeo que fiz em parceria com a Estúdiosix, sobre um vinho com muito frescor e personalidade, o branco Simonsig Chenin Blanc que a  Importadora Pacific traz direto da África do Sul para o nosso deleite.

Apreciem e descubram como um vinho branco pode  surpreender a todos, inclusive quem não tinha interesse algum por vinhos varietais brancos!!



Simonsig Chenin Blanc 2008 by Pacific Importados from Estudio Six on Vimeo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vinhos: há futuro no Brasil?


Mais uma matéria sobre a análise do mercado nacional para nos deixar informados sobre o que anda rolando no meio que eu gentilmente quis compartilhar de uma colunista!!

Vinhos: há futuro no Brasil?

Matéria extraída da Coluna Consumo e Propaganda por Claudia Penteado


O Brasil produz 600 milhões de litros de vinho por ano e não é reconhecido mundialmente como produtor de vinhos, ocupando atualmente a décima quarta colocação na produção mundial (segundo a UVIBRA, 2005). Segundo Flávio Martins, coordenador do curso de Pós- Graduação em Marketing do Vinho da Escola Superior de Propaganda e Marketing, o consumo de vinhos de mesa vem caindo no mundo todo, enquanto aumenta o interesse e consumo do vinho fino – categoria em que o Brasil não se destaca. Novas regiões produtoras passaram a competir nesse mercado e o desafio do Brasil é enquadrar-se entre regiões do novo mundo já consagradas como Chile, Argentina, Africa do Sul, Nova Zelândia e Austrália. No Brasil, o consumo interno sempre foi muito baixo (em torno de 2 litros per capita), o que representa uma grande oportunidade. Martins acredita que quando o consumidor brasileiro descobrir o vinho, seremos uma potência em consumo interno, possibilidade remota em mercados maduros. Acompanhe o bate-papo com o especialista em marketing do vinho:

1. Que peculiaridades tem o nosso vinho em relação aos estrangeiros?

Temos características próprias em função da nossa cultura e por sermos um país tropical. A origem do vinho brasileiro se confunde com a imigração italiana, principalmente aqueles que migraram para o Sul e trouxeram em suas bagagens uvas da região do Vêneto. Essas mudas não se deram bem em nosso solo, mais rico e úmido. Durante todo o século passado, com nosso mercado fechado, nos concentramos na produção de uvas de origem americana, que se adaptaram melhor ao nosso solo e são mais propícias a sucos de uva e vinhos de mesa (simples). Com a abertura econômica, o consumidor passou a ter acesso a vinhos de melhor qualidade, de uvas européias e passou a consumir vinhos importados. isso fez com que as vinícolas brasileiras percebessem a a necessidade de mudança. Esse salto foi ocorrer com maior ênfase entre os anos 90 e 2000, com o que se chama a reconversão dos vinhedos (mudança de cultura americana para uvas européias); introdução de novos métodos de plantio e de produção (mais tecnologia nos vinhedos, garantindo assim melhores condições de armazenamento e qualidade para o vinnho). Em relação aos vinhos então, temos características de oferecer vinhos potentes, com alta graduação alcólica, já que são oriundos de parreiras jovens. Temos ainda uma característica positiva em termos de “terroir” para vinhos brancos. Por isso o sucesso dos espumantes brasileiros.

2. Como o bom marketing pode ajudar o mercado a crescer?

Orientando melhor o cunsumidor e traduzindo para ela a complexidade desse mercado, fazendo com que ele se sinta mais a vontade na hora de comprar. O único caminho para isso passa por mais acesso a informação, através de campanhas publicitárias, que promovam o produto e por ações de marketing de relacionamento.

3. Como se constrói uma marca de vinho?

Com bons produtos e com um planejamento consistente de ações coerentes, que façam essa marca ter um significado para seus consumidores. É uma relação de confiança, que só se estabelece com o tempo.

4. Como se faz marketing de um produto tão especial?

Da mesma forma que para qualquer outro produto. Com profissionais capacitados, éticos e que tenham a competência para entender o mercado

consumidor, identificar nichos e buscar se relacionar com eles.

5. O que temos a aprender com os argentinos nesta área?

Os Argentinos exportam hoje 26% de sua produção e tem um consumo interno médio de 30 litros per capta ano. É um mercado que por muito tempo foi autosuficiente e não se interessava em buscar mercados externos. Hoje, depois de muitas ações de melhoria, conquistaram um espaço que passa a ser reconhecido internacionalmente. A busca pela internacionalização é um caminho que traz a melhoria contínua, já que são mercados mais competitivos e qualificados. Ao se ingressar nessa disputa há um amadurecimento do setor como um todo. É por aí o caminho do benchmark com os Argentinos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Vinhos Selados



Já que se trata do assunto mais comentado do momento, vamos postar aqui também!! (matéria extraída do  O Globo)



Plantão | Publicada em 19/04/2010 às 16h21m

Vinho nacional e importado terá selo de controle fiscal


Valor1Valor Online
BRASÍLIA - Vinhos nacionais e importados passam a ter selo de controle da Receita Federal, a exemplo de uísques, cachaças, vodcas, licores e outras bebidas alcoólicas"quentes". De acordo com o secretário Otacílio Cartaxo, a medida visa atacar o contrabando e"deve ter reflexos no aumento de arrecadação", embora ela não tenha estimativas de valores.
Haverá um prazo de transição. Fabricantes e importadores já terão de selar garrafas a partir de 1º de novembro deste ano, para o vinho produzido a partir dessa data.
Restaurantes, atacadistas e revendas varejistas terão a obrigatoriedade de vender o vinho selado somente a partir de 1º de julho de 2011.
Mas a Receita deu até o dia 10 de junho deste ano para que os fabricantes e importadores apresentem previsão de consumo de selos. E até 31 de agosto para atualização ou pedidos de registros especiais.
Cartaxo disse não esperar aumento de preços dos vinhos em função da selagem. Ele explicou que, apesar de as empresas terem que comprar o selo fornecido pela Casa da Moeda, tal custo é abatido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Simulação feita pelo Fisco com produtores indicou que, para cada lote de 50 mil garrafas, cada selo deve custar o correspondente a R$ 0,02.
A selagem foi pedida por câmara setorial do vinho do Ministério da Agricultura, formada por produtores nacionais."Eles recomendaram maior controle, porque foi detectado aumento no comércio ilegal e de práticas ilícitas no setor", disse Cartaxo.
Segundo o coordenador-geral de Fiscalização da Receita, Antonio Zoner, outro indicador da necessidade de maior controle tributário é a expansão do setor.
"Antes, a participação do setor de vinhos no mercado geral era pequena, e não compensava esse tipo de controle fiscal", disse Zoner.
Ele explicou que a partir de novembro deste ano, o vinho importado já terá que ser selado na alfândega. O selo do vinho importado terá a cor vermelha combinada com marrom, enquanto para o nacional será em verde com marrom.
A medida"não implica aumento de alíquotas", disse Cartaxo, que variam de 10% (mostos de uvas) a 40% (vinhos do porto, xerez) de IPI.
O secretário lembrou que o controle tributário de bebidas classificadas como"frias", tipo cerveja, refrigerantes e água, é feito por medidores de vazão, que ligam as fábricas a postos da Receita Federal para a contagem de cada litro produzido.
As regras estão na Instrução Normativa 1.026, de 16 de abril último.
(Azelma Rodrigues | Valor)

Chateldon Reserva 2004

Neste período chuvoso, vamos falar sobre um vinho mais envelhecido, " de guarda", para ajudar a equilibrar e harmonizar com todos esses dias,  vamos dizer...nublados!!



Chateldon Reserva 2004

Vinicola: Pinord

Região: Espanha/Pened`es

Uvas: Cabernet  (vinhedos próprios de 30 anos) e Merlot

Visual: límpido, boa transparência, cor granada

Olfato: de geléias, aroma varietais. traço leve de carvalho. notas apimentadas.

Gustativo: Geléia de cereja, gosto tostado. Bom corpo, volume em boca. Gosto de uvas passa. Suave e redondo.

Grad. Alc.: 12,20%

Harmonização: Carnes vermelhas como um belo e suculento corte de picanha, também combina bem com queijos semi ou curados.


domingo, 2 de janeiro de 2011

Um belo e agradável FRESCOR com S. OSVALDO para o início de 2011

Nada melhor do que começar com o pé direito neste desbravador ano novo!
E foi pensando assim, com espírito jovem e confiante que iniciei os brindes de ano novo com o simpático e agradável

  San Osvaldo Prosseco, extra-brut




E é com ele que iremos reiniciar nossos posts no Blog da Atmosfera! Anotem este nome e procurem nas lojas especializadas, um excelente custo-benefício para este Verão cheio de energia e alegria que está chegando!!


(Caso você tenha alguma dificuldade em encontrar, me mande um email!)

Nome: S. Osvaldo

Estilo: Extra Brut

Região: Treviso, Vêneto/Itália

Uvas: Prosseco 100%

Dados Organolépticos


Visual: Límpido. Na cor palha, brilhante, visual jovial.
Uma boa persistência nas borbulhas, de tamanho: pequeno a mediano.



Olfativo: Franco. Agradavelmente aromático e com pleno frescor. Frutado, com notas de frutas cítricas.

Gustativo: Delicado, com equilíbrio de acidez. Bom final de boca.
Macio, dado pela doçura do açúcar residual do processo de elaboração.
Por se tratar de um "extra-brut", tem uma doçura que é agradável e não ostensiva.
Fácil de se beber tanto sozinho quanto em compatibilizações com entradas e pratos leves.

Grad. Alc: 11%

Serviço: 6 a 8 graus

Harmonização: Combina perfeitamente com aperitivos, como por exemplo: canapés. Pratos de peixe, risotos com peixes e crustáceos, saladas com ervas aromáticas. Por se tratar de um vinho jovem e leve, os peixes mais adequados tendem a ser os menos gordurosos.

Preço: Aproximadamente R$ 34,00

Importador: Alpha Centaurus Comercial Imp. e Exp. Ltda.

Distribuidor: Europa