domingo, 27 de fevereiro de 2011

posts dos leitores

Soube por um leitor que não está conseguindo postar, realiza os procedimentos mas o post não fica para ser visualizado. Quem estiver com esta ocorrência, me comunique no email: atmosferarep@gmail.com os procedimentos que executa e o que está ocorrendo! Obrigada, Leticia

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Design para alegrar aos olhos



Voltei a pensar em postar sobre o maravilhoso mundo dos "wine package designs" . Cada vez mais esses apelos visuais se tornam uma influência para prender os olhos dos enófilos que tem nas suas vistas variedades de rótulos e promoções na prateleira.
Apreciem estes belos ou até mesmo inusitados designs!




Vinho Orgânico Alternativo

Um esbelto e ao mesmo tempo “clean” (limpo) design foi apresentado como proposta para um vinho orgânico. Design elaborado pela Agência “The creative Mhetod”.





Do Not Drink

Criativo e inteligente. E porque não dizer: conveniente! Rótulo desenvolvido pela empresa Mouse Graphics



Tarquino Wine



Design projetado para o Vinho Argento Co, a missão consistia em criar um rótulo do segmento que conseguisse um bom destaque em prateleira. Foi lançado em 2008 no Reino Unido e agora está vendendo em nove diferentes mercados, incluindo os EUA. Agência: Gigantic Creative






Cashburn wine


O lançamento do primeiro vinho produtor de vinho, Burn Cottage. Os produtores pacientemente criaram um vinhedo biodinâmico partindo do zero. Um processo demorado que com o tempo vai vê-los colher os benefícios. Entretanto, no curto prazo, este tipo de abordagem pode ser visto como um exercício excessivamente caro, um projeto de “cashburn” (queimando dinheiro). Daí o vinho "Cashburn' foi criado com um rótulo contendo uma ilustração feita a mão,estilo alternativo e cheio de personalidade.





segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Porque os peixes não combinam com certos vinhos?

Para quem já leu sobre isso, sempre vale ler novamente. E para quem apenas ouviu algo sobre o assunto, leia aqui na íntegra o real motivo da nossa repulsa gustativa ao sabor por peixes na companhia de alguns vinhos!

(matéria extraída da Veja.On , Novembro de 2009 na seção Gastronomia, escrito por Gabriela Carelli)



A ciência explica por que só alguns vinhos tintos combinam bem com peixes. A quantidade de ferro na bebida é a chave

Um dos mandamentos da gastronomia diz que os pratos de peixes e frutos do mar devem ser acompanhados por vinhos brancos. Os taninos contidos no vinho tinto, em contato com iguarias marinhas, deixam na boca um gosto metálico ou amargo. Como explicar, então, o fato de determinadas garrafas de vinho tinto, repletas de taninos, casarem muito bem com certos pratos à base de peixe? Para que o mistério fosse desvendado, cientistas japoneses resolveram levar o vinho ao laboratório. Os pesquisadores, patrocinados pela Mercian Corporation, fabricante e distribuidora de bebidas do Japão, recrutaram sete provadores de vinhos e ofereceram a eles 38 amostras de tintos e 26 de brancos para ser consumidas com vieira, um molusco comum nas águas frias do Hemisfério Norte, em quatro sessões.

Após a degustação, os participantes avaliaram, por meio de uma escala de zero a 4, se a combinação proporcionava ou não uma experiência desagradável. Primeiro, foram analisados quimicamente os vinhos que causaram maior alteração no paladar quando consumidos com o molusco. Em comum, todos tinham uma alta concentração de ferro - 2 miligramas ou mais por litro. Em seguida, os cientistas analisaram a composição química de tintos e brancos que casavam perfeitamente com pratos à base de peixe. Nessas garrafas, o teor de ferro era muito baixo.

Para terem certeza de que o ferro era o responsável pela desarmonia entre tintos e peixes, os pesquisadores alteraram a composição química dos vinhos e repetiram a degustação. Os vinhos que continham alta quantidade de ferro receberam um tratamento para neutralizar a substância, tornando-a inativa. Já às bebidas sem ferro adicionou-se o elemento. O gosto desagradável da combinação entre o molusco e os vinhos tintos com muito ferro desapareceu quando a substância foi neutralizada. O oposto aconteceu nos vinhos com pouca quantidade de ferro. Depois de adicionada a substância, a bebida desagradou ao paladar dos provadores. Durante o experimento, os cientistas também avaliaram se outros metais presentes nos vinhos, como o zinco, o manganês e o cobre, alteravam o paladar. Nenhum deles modificou o sabor do prato ou da bebida.

A quantidade de ferro presente no vinho depende de uma série de fatores, como o solo em que as parreiras são plantadas e as condições de fermentação da bebida. Por enquanto, não há como saber quais rótulos contêm mais ou menos ferro ou de que região eles são provenientes. Só o paladar é capaz de perceber a diferença. Pode ser que, no futuro, as próprias vinícolas se encarreguem de fornecer essa informação nos rótulos.



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vinícola parceira da natureza produz vinhos de respeito

Após uma degustação na Cantina Matterello me senti estimulada em falar sobre os vinhos da Domaine Barmès Buecher. Não somente pela paixão e zelo que o produtor demonstra  através de suas produções biodinâmicas ou também pela qualidade dos vinhos elaborados. Mas sim pela complementação destes aliada à  apresentação feita pelo sommelier da Casa Flora: Rodolfo e pela satisfação do Proprietário da Cantina: Vitor Lotufo em introduzir aos seus clientes a vinícola e sua filosofia.

Filosofia do Biodinamismo na Vinícola

- Autenticidade de expressão;
- Conhecimento da natureza e busca de equilíbrio e harmonia;
- Não reproduzível em outras geografias;
- Vinhedo tratado como organismo vivo e integrado ao que existe em redor: sol, lua, cosmos, animais, forças da natureza e raízes;
- Colheita, vinificação e engarrafamento regidos pelas fases da lua; aragem por tração animal.




DOMAINE BARMÈS BUECHER  

O Domaine se converteu defiitivamente à cultura do Biodinamismo em 1998.
Geneviève e François pertencem a famílias que, há várias gerações, dedicam-se à vitivinicultura na Alsácia. Quando assumiu o comando dos negócios, após o casamento com Geneviève, em 1985, François decidiu seguir os preceitos da biodinâmica, porque  não estava satisfeito com a condição dos vinhedos  e com os problemas que tinha com os vinhos.

Na época, Barmès François enfrentou preconceitos mesmo na família : “No dia em que disse a meu pai que precisávamos mudar nosso modo de trabalhar, a resposta foi ‘não’”. François iniciou a conversão dos vinhedos do Domaine ao cultivo biodinâmico, concluída em 1998, sem conhecimento do pai. Mas viveram em conflito por cinco anos. “Tinha dias em que meu pai nem visitava os vinhedos de tão chateado”, relata. Esse tipo de reação é comum, não apenas pelo natural conflito de gerações.
(Citações extraídas da matéria sobre a I Feira Internacional de  Vinhos Biodinâmicos - "O Avanço dos Biodinâmicos, por Guilherme Velloso)



DOMAINE BARMÈS BUECHER - Gewurztraminer Rosenberg



Região: Alsácia - Rosenberg, França

Uvas: Gewurztraminer 100%, parreiras de 20 anos

Estilo: Vinho branco meio seco

Vitivinicultura: Colheira manual, seguindo as fases da lua. Fermentação em tanques de inox. Antes do engarrafamento, estágio em inox por sur lie ( as leveduras  em contato com o vinho por mais tempo, durante a fermentação). Filtragem e após engarrafamento na lua decrescente.

Dados organoléptticos

Visual : Coloração palha e reflexos dourados

Olfativo: Especiarias. Intensidade de toques florais e frutas secas.

Gustativo: Encorpado, mas de forma sutil em boca, com agradável frescor. Nota-se a mineralidade.

Temperatura de serviço: 6 a 8°

Grad. Alc.: 14,1%

Importador: Casa Flora

Preço estimado: R$ 100,00



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Até 2014,projeções do consumo do vinho na China


O consumo e a produção de vinhos na China devem aumentar nos próximos anos.

De acordo com os dados do International Wine and Spirit Research (IWSR), o consumo de vinhos na China e em Hong Kong  entre os anos de 2005 e 2009 passou de 46,9mi para 95,9 milhões de garrafas. A organização prevê, ainda, que até 2014, o crescimento pode chegar a 126,4 milhões.

Já em termos de produção doméstica de vinho, o país deve ampliar cerca de 80% nos próximos quatro anos. Segundo dados do governo, 90% do vinho bebido na China é produzido internamente.

Atualmente, França, Itália e Espanha são os maiores produtores de vinho. No entanto, até 2014, a expectativa é de que a produção caia de 1 a 7%. Os únicos países que irão crescer de produção serão a Argentina, com cerca de 13%, Chile, com 8%, África do Sul, 7% e China.

Matéria extraída da Adega Online, 17/Janeiro/2011








quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Casa Valduga Merlot Rosé

Vamos falar hoje de mais um rosé, para não perder o embalo!


Casa Valduga Premium Merlot Rosé 2010
Um vinho que vem para casar perfeitamente com as tórridas temperaturas que estamos enfrentando!




Produtor: Casa Valduga

Região: Bento Gonçalves /RS

Uvas: Merlot

Vinicultura:
Seleção final dos cachos;  Maceração durante 12 horas; Limpeza estática a frio no mosto;  Fermentação alcóolica com temperatura de 15º a 16ºC; Estabilização tartárica; Filtração; Engarrafamento.

Dados organolépticos:

Visual: Coloração bonita, de salmão com reflexo violáceo, límpido e brilhante.


Olfato: Muito aromático.Frutas maduras, goiaba e morango, e com leve toque floral.

Paladar: Agradável ao paladar, muito frescor e com boa persistência.

Álcool: 12%


Temperatura de serviço: 08º a 10ºC

Harmonização: Frutos do mar, carnes leves, brancas. Peixes, risotos mais simples e com menos condimentos, queijos frescos.


Preço: Excelente relação custo e qualidade, encontrei este frescor de rosé por apenas R$ 29,00 numa reconhecida casa especializada.