terça-feira, 19 de junho de 2012

Icewines canadenses, mais precisamente, de Niagara on the Lake

 Este vinho tive o prazer de conhecer sendo presenteada e as pessoas que nos deram estavam empolgadas em mostrar que os canadenses também tinham o privilégio de produzir um vinho de vinificação diferenciada  e.. deliciosamente doce, na medida certa.

Pelo mérito de  possuírem clima que em temperaturas mínimas de 8 graus centígrados possibilitam  uma colheita tardia das uvas, o vinho Icewine assim então é produzido.
A região é influenciada pelo clima frio oriundo também do Lago Ontário,a poucos quilômetros dos Estados Unidos e próximo das cataratas do Niagara Falls.
Beneficiando-se naturalmente , os Icewines conservam uma acidez mais elevada mas também contrastante a isso,  um residual de frutose maior, concentrado no mosto da uva em estado de congelamento.
Com a finalidade de qualificação e normatização de produções que antes eram vistas como tradicionais, em que o principal  cultivo era de uvas do gênero lambrusca mas crescendo a consciência da necessidade de plantio de uvas européias, do gênero vitis vinífera, foi criado e aprimorado um controle nas áreas de plantio e vinificação. Em regiões  de vinícolas controladas, que são chamadas Viniters Quality Alliance (VQA), equivale às denominações AOC dos franceses, à VDC dos italianos e à QMP dos alemães.
Notas:
A região de Ontário se beneficia por apresentar condições climáticas iguais as existentes em Borgonha, como também fica situado a uma  latitude mais ou menos aproximadas de regiões como Languedoc Roussillon e do Chianti.
As colheitas para o Icewine não devem começar antes da segunda quinzena de novembro.
Cabernet Franc, Riesling, Vidal, Savagnin (agora esta última sendo utilizada pela Vinícola Chateau dês Charmes), são  as uvas preferencialmente utilizadas para a elaboração de um Icewine canadense.



Chateau des Charmes 2006

VQA Niagara On the Lake

Vinícola:Chateau des Charmes Ltd. (Vinícola fundada em 1978)
Uva: Vidal
Aromas: flores brancas,damasco e mel, (quando degustado:2010- já apresentava outros belos aromas de envelhecimento, como de frutos secos)
Gustativo: Doçura e acidez em harmonia, com untuosidade perceptível.

sábado, 9 de junho de 2012

Bodegas Chilenas recuperam cepas ancestrais





Graças ao esforço de um grupo de bodegas chilenas, antigas cepas de origem europeia que estavam caindo no esquecimento, como a Carignan, País e Moscatel de Alexandria, estão voltando a figurar nos rótulos do país.


O diretor do Centro Tecnológico de la Vid y el Vino, Yenko Moreno, afirmou que o projeto trata de resgatar raízes. "É uma nova visão de como fazer um vinho distinto com uma uva que foi considerada bastarda".

O vinho chileno é visto como um vinho de boa qualidade e mais ou menos acessível, e o que os produtores querem mostrar é que, se for pago um pouco mais, é possível conseguir um produto muio melhor. "A ideia é competir com a Espanha, França e Itália, que são países que tem marketing muito forte", explicou. 

Matéria da Revista Online Adega, extraída em 29 de março de 2012