quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Celebridades, Cerveja e Carnaval

No carnaval tivemos duas badaladas personalidades que os paparazzis adoram tietar presentes no Carnaval do Rio, que causaram um verdadeiro furor nas cabines de duas cervejarias.. Madonna, que veio ao Brasil para uma cruzada Beneficente e Paris Hilton, para a campanha da Cerveja Devassa.
Após estar no camarote do Governo, Madonna pulou para o camarote da Brahma, onde imaginou que a festa estaria mais animada.



Paris Hilton, que tinha contracenado para o comercial da Devassa na TV , aproveitou o camarote da cerveja, porém preferindo permanecer em espaço exclusivo para ela e o namorado.



Mais a frente, acabou causando e chamou a atenção dos holofotes para si, pois finalizou sua festa caída no tapete do camarote.


Para não ficarmos falando dessas celebridades e tampouco das já tão comentadas Brahma e Devassa, apresento aqui uma cerveja portuguesa, que está sendo distribuída pela Adega Alentejana. A importadora entra com a cerveja Abadia no Brasil, representando a Unicer Bebidas S.A, fabricante das cervejas e maior empresa de bebidas em Portugal.
Após realizar uma pesquisa de mercado e apresentar ao mercado nacional com nada menos que 10.000 cervejas da linha para degustação, avaliaram a aceitação do consumidor brasileiro e aqui está primorosa cerveja!!
A linha Abadia apresenta três cervejas;
Abadia Gold, Abadia Rubi e a Super Bock

A Abadia Super Bock Gold, é uma cerveja gourmet e é uma opção excelente para acompanhar pratos feitos com marisco, peixe, massas e saladas. Classificada como tipo lager, tem cor dourada, aroma intenso e frutado, sabor seco e suave, é surpreendente leve, com ligeira acidez que a torna refrescante.
A Abadia Super Bock Rubi, com o mesmo preço de R$ 7,20, também é considerada gourmet e ideal para acompanhar pratos preparados com carne. Do tipo lager, possui cor rubi, espuma cremosa, aroma com notas de malte e caramelo, além de ser uma cerveja forte que deixa um fim de boca ligeiramente doce.
Já a Super Bock Chocolate, possui um sabor suave e moderadamente amargo e um aroma rico e complexo. A cerveja é produzida a partir de matérias-primas selecionadas e de elevada qualidade, ela custa R$ 6,00.


Então depois de tantos acontecimentos de Madonna e Paris Hilton, prefiro ficar aqui
"badalando" neste calor infernal no preparo desta bela Costela Suína, coberto por legumes e especiarias e harmonizar com essa refrescante e deliciosa Abadia Portuguesa.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vinho e Música



Há pouco tempo recebemos a notícia de que Madonna esteve no Restaurante do Fasano em São Paulo e além de um respeitado vinho francês rosé, "R" cru classé do Domaine de Rimauresq ela degustou um interessante vinho nacional. Após ela finalizar o rosé francês a assessora pediu por Madonna mais uma garrafa, então foi-lhe sugerido pelo Sommelier do Fasano, Manoel Beato, um belo rosé nacional,da Vila Francioni,de São Joaquim, Santa Catarina. Elaborado com as uvas Cabernet Sauvignon,Pinot Noir,Malbec e Merlot.

Trata-se de um belo presente, sua garrafa oferece um design muito atrativo aos olhos. Sua coloração é rósea e seus aromas intensos de frutas maduras mas com uma finalização em boca enfatizando notas delicadas de florais.






A aceitação foi tanta que a popstar afirmou ter adorado e querer comprar o rosé nacional para levar consigo.
Eu pessoalmente não tive a sorte do equilibrio na degustação com o Vila Francioni rosé, e cremos o motivo ser devido a uma safra que possa ter oferecido uma acidez mais elevada.


Pensando nisso, no mundo artístico atrelado as simbologias e anologias ao mundo do vinho que uma música pode evocar me lembrei de uma música da Banda UB40 , eles usaram o elemento vinho na composição..para dizer como o vinho é uma bela companhia!! Chama-se Red Red Wine..






Segue também a letra da música

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vindima 2010 - Vinícola Goés em São Roque, SP



Participar de uma simulação de Vindima é uma experiência muito estimulante, ao qual eu não poderia perder. Com a oportunidade de ir a São Roque, SP para tal atividade, não pensamos duas vezes. A Vinícola Goés tem sua produção desde 1920, quando ainda tudo era artesanal e o consumo caseiro na região. Suas plantações de demanda sempre foram de uva isabel e niágara, pois a região era mais propícia para o cultivo de uvas americanas, para vinhos de mesa.


A Goés tem iniciado experimentos com as uvas Cabernet Sauvignon, Chardonnay e a novidade Lorena, variedade de uva branca de criação da Embrapa, interessante proposta para vinhos de mesa e também vinhos base para espumantes.




Nossa experiência foi gratificante e engraçada. Quando iniciamos recebendo um balde com alças e uma tesoura especial de poda seguindo assim pelo parreiral sempre conduzidos pelos ajudantes da Goés. Podíamos colher isabel e niágara rosada.


(fotos cedidas pela Produtora Studio Six)


A parte engraçada foi quando eu aflorei minha curiosidade e avancei para outros corredores das variedades Cabernet Sauvignon e a variedade Lorena.
Acreditando que podia levar algumas para desfrutar em casa, logo minha brilhante idéia caiu por terra, pois nossas cestas foram coletadas pelos ajudantes. Estes levariam as uvas colhidas para a desengaçadeira (maquina de desengace, que separa o as uvas do engaço, aquela estrutura lenhosa com pedúnculos e suas estremidades secundárias, para depois as uvas levarem uma leve prensa sobre elas para dar o início do mosto. Seguimos a vindima, com os visitantes participando da prensagem em barricas de madeira, que continham as uvas para serem pisadas com os pés.Isto parecia um tanto anti-higiênico mas fomos informados de que antes de entrar nas barricas passaríamos com os pés mergulhando-os numa solução para limpar e neutralizar os pés. Para quem participou acredito ter sido uma experiência única, relembrando os antigos procedimentos de prensagem artesanal para produção dos vinhos.


Após, pudemos degustar o Grape Cooler, vinho misturado com chopp e que passa pelo processo de gaseificação que presenciamos tem seu público cativo. Refrescante e frutado, opção que muitos apreciarão numa linha de quem gosta de coolers.


Em Flores da Cunha-Rio Grande do Sul a Vinícola Goés e Venturini tem sua sede em joint venture com a família Venturini, para a elaboração de vinhos finos,devido a melhores condições climáticas e de solo para tal cultivo.

No link do site da Vinícola Goés você pode saber mais dos vinhos de mesa de São Roque, SP, sob a direção de Cláudio Goés e no link do site da Vinícola Goés e Venturini os vinhos finos da sede de RS, em Flores da Cunha,sede que exite desde 1989, sobre a presidência dos Venturini.

Com certeza, a vindima da Goés e Venturini de Flores da Cunha seja muito interessante, colhendo uvas de variedades para vinhos finos.


link para o site da Vinícola Goés, São Roque-SP


link para o site da Vinícola Goés e Venturini, Flores da Cunha-RS

Mi Buenos Aires querido

Finalmente tive a oportunidade de conhecer um pouco de Buenos Aires, por qual adorei e pretendo continuar a oportunizar momentos para curtir a cidade e também conhecer mais da Argentina. Tanto que Mendoza ficará para uma nova "trip" por lá.

Reveillon sempre foi um evento onde meus pensamentos envolviam praia, amigos e Santa Catarina. Mas oportunamente uma excelente companhia (meu namorado!), a idéia de fazer algo diferente até então na minha agenda de final de ano e bons planos de viagem , com interessante custo benefício despertaram o interesse de ir a B.A.

Aqui conto um pouquinho disto para vocês e falo sobre dois vinhos que degustei com muito bom gosto!!



Rutini Cabernet Sauvignon 2005




Do produtor Bodegas Rural,este Cabernet é bem frutado, seus taninos estruturados,e um ótimo volume em boca. Desgustamos ele no Gran Bar Danzón,excelente opção para quem gostaria de sair e estar em ambiente descontraído, ao som de um jazz ou músicas lounge, optando por jantar nas mesas ou então num estratégico wine bar. Na Libertad 1161. www.grandanzon.com.ar


Clos de Los Siete 2007





Uma produção do Michel Rolland,sócio empreendedor de um consórcio de 7 proprietários desta etiqueta comum chamada Clos de Los Siete. Esta linha que desperta aqueles que sempre cultuaram os vinhos franceses e agora num terroir argentino poderão desfrutar destas duas culturas neste vinho.
Com 48% Malbec 28%Merlot 12% Cabernet Sauvignon 12%Syrah ,trata-se de um vinho complexo, no nariz apresentam-se aromas a cada desprender volátil na taça.
Sua coloração é de um vermelho intenso,no nariz apresenta frutas vermelhas "cozidas", maduras.Seu corpo é volumoso e sua acidez lhe outorga a frescura necessária. Taninos maduros e final persistente. Entendo que Clos de Los Siete 2007 pode ficar em guarda por mais alguns anos.Envelheceu 12 meses em barricas de carvalho francês.
De graduação alcóolica 14,5%, é um excelente vinho para harmonizar com uma massa acompanhada de uma carne untuosa e de especiarias mais complexas.

Este vinho recebeu a pontuação de Robert Parker, 91.

Ibravin e o vinho Nacional para 2010


Os temas dos debates sobre o assunto: vinho nacional têm resultado enfoques cada vez mais intensos,sendo relevante todos os temas abordados e pontos de vista sustentados.


Em dezembro a IBRAVIN apresentou ao governo brasileiro seis reivindicações do segmento vitivinícola nacional, e postamos aqui não somente estas reivindicações mas também colocamos um link para a Enoeventos-página de acontecimentos no mundo dos Vinhos, onde contém um debate que acredito ser essencial estarmos a par a fim de valorizar o empenho do setor e também a opinião de muitos enófilos: como vêem o mercado nacional e os produtores: seus pontos positivos e pontos fracos (como o produtor tem planejado suas estratégias de posicionamento e marketing) e aqueles que acreditam que o vinho nacional ainda pode encontrar o seu posicionamento e condições de subsistência fornecida pelo governo nacional e a longo prazo ter a sua identidade plenamente formada.

As 6 reivindicações


1. Redução da carga tributária – esta medida se faz necessária para dar maior competitividade interna. Em países como Argentina, Chile e membros da Comunidade Européia, que são grandes produtores, os vinhos, por serem um produto de base agrícola e ter grande capacidade de geração de emprego e renda, não têm tributos nas fases de produção da uva e elaboração do vinho. Isto estabelece uma diferença competitiva importante, muito mais favorável a importação do que a exportação.


2. Desoneração das exportações – mesmo que os principais impostos seja deduzidos nas exportações, pelo mesmo motivo exposto no item anterior, nossos produtos ainda apresentam problemas de competitividade, inclusive nas exportações, sendo necessário ampliar os mecanismos de desoneração das importações.


3. Taxa cambial – a valorização do Real traz problemas duplos para o setor vitivinícola, pois favorece as importações e dificulta as exportações. Ambas as situações penalizam a indústria brasileira de vinhos.


4. Ampliação das ações de promoção das exportações – investimentos na construção e fortalecimento da imagem do país no que tange aos aspectos vitivinícolas, articulação das ações e de uso promocional dos produtos vitivinícolas nas Embaixadas e ampliação de recursos de promoção pela APEX Brasil.


5. Programa de modernização e inovação da vitivinicultura – ação articulada e interministerial envolvendo os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, juntamente como o setor produtivo, para implementação de um programa de modernização e inovação da vitivinicultura.


6. Participação do Brasil na OIV – Ampliar e consolidar a participação do Brasil na Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), da qual o Brasil é membro desde 2005, possibilitando que o setor privado tenha participação de apoio e sustentação às ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura e MRE. A OIV é um organismo intergovernamental que discute e estabelece regramentos para a produção, comércio e consumo de vinhos.

Acesse o link da Enoeventos e acompanhe a repercussão desta matéria postada na página da Enoventos, os comentários em torno dessa abordagem.