Matéria extraída da página da Ibravin,
14-03-2010
Iniciativa distribuirá 200 ingressos para a Fórmula Indy 2010 para os consumidores de vinho brasileiro nos EUA e trará ao Brasil os compradores das 10 churrascarias que se destacarem nos 166 dias do projeto, que começa dia 20 de abril e segue até 2 de outubro
Churrasco e vinho. Esta combinação tipicamente gaúcha e brasileira será incentivada com um tempero a mais – a velocidade – em churrascarias brasileiras instaladas nos Estados Unidos. A partir do dia 20 de abril e até 2 de outubro, o projeto setorial integrado Wines From Brazil (WFB), realizado em parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), realizará uma ação promocional e comercial em 40 das mais de 200 churrascarias brasileiras em atividade em cinco estados norte-americanos (Indiana, Texas, Nova Iorque, Ilinóis e Flórida). “Esta iniciativa tem dois objetivos: despertar no consumidor norte-americano o interesse em conhecer os Vinhos do Brasil e aumentar as vendas e a visibilidade das vinícolas brasileiras”, explicou a gerente de Promoção Comercial do Projeto Setorial Wines From Brazil, Andreia Gentilini Milan, que ao lado do gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, lançou o projeto no Hotel Sheraton, em São Paulo, neste sábado (13).
Para incentivar o pedido de vinhos brasileiros por parte dos consumidores, haverá uma promoção ligada à Fórmula Indy 2010. Quem solicitar um vinho do Brasil em garrafa ou taça nas churrascarias integrantes da promoção ganhará um cupom, que dará direito a concorrer a entradas para as corridas da competição automobilística mais popular dos EUA. O cupom será entregue no pagamento da conta. Os clientes concorrerão a ingressos para assistir as corridas da Fórmula Indy da sua região. No total, serão distribuídos 200 ingressos para cinco corridas da Indy este ano. Serão 20 entradas para a corrida de Indianópolis; 50 para a de Dallas, 50 para Nova Iorque, 30 para a etapa de Chicago e 50 ingressos para a corrida da Flórida. Cada ingresso dará direito a um acompanhante.
A cada rodada serão sorteadas duas entradas VIP para a Pace Car Ride, que garante um tour nos boxes um dia antes da corrida e a oportunidade única de andar num carro de alta velocidade no dia da prova. No final da ação, em setembro, todos os consumidores, dos cinco estados participantes da promoção, concorrerão a dois ingressos (com direito a acompanhante) para assistir a corrida de Miami com passagem aérea, hotel e transporte incluído.
Churrascarias
Terá direito a participar da promoção a churrascaria que incluir na sua carta de vinhos uma seção chamada “Brazilian Wines”, tiver pelo menos seis tipos de vinhos e um espumante na sua carta e ter vinhos de no mínimo três vinícolas diferentes à disposição dos clientes. “Também vamos pedir que o vinho da casa seja brasileiro e que os produtos vendidos em taças também, apesar destas duas questões não serem obrigatórias”, informa Andreia.
As churrascarias credenciadas receberão treinamento sobre os vinhos brasileiros, especialmente acerca dos produtores que tiverem em suas cartas. Este trabalho de formação e educação dos sommeliers e garçons será feito pela representante dos vinhos brasileiros nos EUA, a consultora argentina Nora Favelukes, presidente da QW Wine Experts, que vai acompanhar todo o andamento da ação. A cada etapa, cinco garçons também serão sorteados para assistir as corridas da Indy. “Queremos motivá-los a oferecer os vinhos brasileiros aos clientes”, salienta Andreia.
Além de treinar os garçons, o Wines From Brazil vai disponibilizar material promocional (banners, cupons, folders, display de mesa e cartões) e uma lista de vinhos das 39 empresas integrantes do projeto de todas as regiões produtoras de vinhos finos do Brasil. Também será trabalhada a disponibilidade logística destes vinhos às churrascarias. “Queremos ter continuidade”.
As 10 churrascarias que alcançarem os melhores resultados no projeto ao final do ano ganharão uma viagem à Serra Gaúcha em fevereiro de 2011. A ideia é que as empresas mandem os seus gerentes de compra para conhecerem as vinícolas verde-amarelas. “Os critérios de seleção das churrascarias destaque levarão em conta a quantidade de produtos adquirida e a diversidade dos vinhos, ou seja, o maior número de produtores escolhidos”, revela Andreia.
Campanha permanente
Com o objetivo de manter e reforçar a imagem dos Vinhos do Brasil nos Estados Unidos serão colocados materiais promocionais permanentes para serem expostos nas churrascarias. “Eles terão a função de sinalizar a presença de vinhos brasileiros e de agregar valor ao restaurante”, diz Andreia. As churrascarias inscritas na promoção receberão imediatamente os materiais da campanha, tendo o compromisso de instalarem no ambiente de circulação dos consumidores.
A promoção acontecerá em parceria com o projeto “Experience Our Energy”, da Apex-Brasil, patrocinadora da Fórmula Indy em 2009 e 2010, já que o etanol é o combustível oficial da competição. O campeonato automobilístico mais tradicional dos Estados Unidos abre no dia 14 de março, em São Paulo, na volta de uma etapa para o Brasil.
Potencial de vendas
O potencial de comercialização dos vinhos brasileiros alcança US$ 1 milhão. O cálculo é simples, segundo Andreia. As 40 churrascarias que serão trabalhadas pelo Wines From Brazil em 2010 possuem juntas um volume de compras médio anual de US$ 11,5 milhões. “Se elas adquirirem 10% deste volume de vinhos brasileiros teremos US$ 1 milhão em vendas diretas somente para as churrascarias, sem considerar os demais canais de comercialização”, projeta Andreia.
O potencial deste mercado é ainda cinco vezes maior. Atualmente, existem mais de duas centenas de churrascarias brasileiras nos Estados Unidos, que compram em média 300 caixas de vinhos cada uma por mês. O preço médio de cada caixa com 12 garrafas é de US$ 80. “Existe um potencial de compra de U$ 57,6 milhões por ano”, estima Andreia.
http://www.ibravin.org.br/int_noticias.php?id=423&tipo=N
sexta-feira, 19 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Vinho vendido em pequenos "tubos de ensaio" vira mania na Europa
5/Março/2010, matéria da revista online Adega
O vinho pode ser uma bebida popular, mas isto não significa que seu preço seja acessível a todos. Alguns chegam a custar fortunas, o que desestimula o consumidor a comprá-lo. Pensando nos negócios, uma adega francesa teve idéia brilhante: colocar no mercado pequenos tubos de vinho, que serviriam para a prova da bebida.
Desta maneira, quem quisesse, poderia comprar "tubos de ensaio" com vinho (a capacidade é de 100 ml) e ver se valia à pena pagar o preço fixado. Inicialmente, estas garrafinhas serviriam apenas para conhecer o vinho, mas como a mania pegou, elas já estão sendo usadas inclusive em jantares de negócios ou em eventos grandes.
Devido ao tamanho sucesso, outras vinícolas européias contataram a adega francesa para também lançar seus produtos em pequenas quantidades.
Além da praticidade e do baixo custo, quem gosta de variar vê nessa invenção a idéia perfeita. Pode beber quais tipos quiser sem precisar se preocupar com o restante da garrafa.
Quem se interessar e quiser mais informações, pode acessar o site:
http://wineside.fr/
Revista Harpers Wine & Spirits publica suplemento sobre os vinhos brasileiros
10/Março/2010, matéria da ADEGA - revista online
Segundo noticiou o jornal Gazeta, de Bento Gonçalves, a revista Harpers Wine & Spirits, do Reino Unido - uma das mais importantes do mundo -, vai publicar um suplemento especial de 24 páginas sobre os vinhos brasileiros.
A edição com informações sobre os vinhos brasileiros será a de maio
O espaço foi conseguido após a visita do jornalista John Catchpole (que ainda escreve para o jornal The Guardian e as revistas Decanter e Wine Business International), à Serra Gaúcha, convidado por um projeto do Wines From Brazil em parceria com o Ibravin e a Apex-Brasil.
Segundo Andreia Gentilini Milan, gerente de promoção comercial do Wines From Brazil, o suplemento será publicado na edição de maio da revista, mês em que acontece a London Wine Fair, uma das principais feiras de vinho do mundo.
"O destaque para os nossos vinhos nesta revista certamente despertará grande interesse de importadores, distribuidores e consumidores", contou Milan.
Por conta da opinião unânime dos jornalistas estrangeiros, os vinhos de maior destaque serão os espumantes. Catchpole afirma que nossos espumantes "têm uma qualidade geral muito boa, estável, que certamente será apreciada em todo o mundo".
Segundo noticiou o jornal Gazeta, de Bento Gonçalves, a revista Harpers Wine & Spirits, do Reino Unido - uma das mais importantes do mundo -, vai publicar um suplemento especial de 24 páginas sobre os vinhos brasileiros.
A edição com informações sobre os vinhos brasileiros será a de maio
O espaço foi conseguido após a visita do jornalista John Catchpole (que ainda escreve para o jornal The Guardian e as revistas Decanter e Wine Business International), à Serra Gaúcha, convidado por um projeto do Wines From Brazil em parceria com o Ibravin e a Apex-Brasil.
Segundo Andreia Gentilini Milan, gerente de promoção comercial do Wines From Brazil, o suplemento será publicado na edição de maio da revista, mês em que acontece a London Wine Fair, uma das principais feiras de vinho do mundo.
"O destaque para os nossos vinhos nesta revista certamente despertará grande interesse de importadores, distribuidores e consumidores", contou Milan.
Por conta da opinião unânime dos jornalistas estrangeiros, os vinhos de maior destaque serão os espumantes. Catchpole afirma que nossos espumantes "têm uma qualidade geral muito boa, estável, que certamente será apreciada em todo o mundo".
quinta-feira, 4 de março de 2010
Uma breve síntese do caos no Chile e seu impacto
Apesar de muita coisa já ter ocorrido antes mesmo dessa matéria ter sido postada aqui no Blog da Atmosfera, novos terremotos, na China, a constatação científica de que o deslocamento das placas no Chile nas regiões sofridas pode ter comprometido uma redução no tempo cronológico da terra, e as réplicas do terremoto no Chile que persistem, vamos citar aqui um pouco sobre a repercussão que o terremoto chileno pode ter causado na economia chilena quando o assunto é Situação da Vinícultura na região dos impactos.
Primeira análise dos impactos
As adegas do Chile sofreram danos que comprometem 12,5% da produção atual de vinho, em pleno período de colheita, informou nesta quarta-feira a corporação "Vinos de Chile". 70% da produção vinícola do país fica localizada em áreas afetadas pelo terremoto que atingiu o país no último dia 27.
"Pudemos quantificar a perda em 125 milhões de litros, o equivalente a US$ 250 milhões. Porém, se comparada à abundante colheita de 2009 (1 bilhão de litros), a perda equivale a apenas 12,5%", detalhou o presidente da entidade, René Merino.
A "Vinos de Chile" é uma entidade privada que reúne 92% das videiras do país e informou em comunicado que o valor total dos prejuízos, porém, ainda não foi calculado.
Segundo cifras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), de 2009, o Chile é o nono produtor mundial, atrás de França, Espanha, Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Portugal, Argentina, Austrália e África do Sul, com uma produção de 8,8 milhões de hectolitros por ano.
(Matéria da Globo.com, GI/ Da France Press)
O país tem no momento um estoque de 900 milhões de litros do produto. Uma primeira análise sugere que 20 por cento dessa quantidade podem estar "comprometidos."
Em algumas partes do Chile, a colheita deveria começar no fim de semana.
"Nossa companhia, bem como o resto do setor, foi fortemente impactada por esta catástrofe", disse a vinícola Concha y Toro, maior exportadora chilena de vinhos, em seu site na Internet. "Já pudemos avaliar sérios danos em algumas das nossas principais vinícolas que estão localizadas nas áreas mais afetadas."
A empresa terá de paralisar toda a sua produção durante pelo menos uma semana. Mas, segundo a importadora norte-americana Banfi Vintners, apenas 3 das 11 unidades da Concha y Toro foram muito afetadas e tiveram de parar. Grande parte dos danos se limita a tanques de alumínio virados ou barris de carvalho esmagados.
A empresa considerou exagerada uma versão inicial de que 40 milhões de litros teriam sido perdidos.
A Concha y Toro informou à Banfi que sua principal adega, que abriga alguns dos seus vinhos mais caros, ficou ilesa.
"A prioridade número 1 deles agora é a colheita", disse Jane Kettelwell, porta-voz da Banfi. "Eles nos disseram que vão começar a colheita na próxima semana."
(Reportagem adicional de Todd Benson, em Santiago,para a Swissinfo.ch, Notícias da Suíça para o Mundo)
Primeira análise dos impactos
As adegas do Chile sofreram danos que comprometem 12,5% da produção atual de vinho, em pleno período de colheita, informou nesta quarta-feira a corporação "Vinos de Chile". 70% da produção vinícola do país fica localizada em áreas afetadas pelo terremoto que atingiu o país no último dia 27.
"Pudemos quantificar a perda em 125 milhões de litros, o equivalente a US$ 250 milhões. Porém, se comparada à abundante colheita de 2009 (1 bilhão de litros), a perda equivale a apenas 12,5%", detalhou o presidente da entidade, René Merino.
A "Vinos de Chile" é uma entidade privada que reúne 92% das videiras do país e informou em comunicado que o valor total dos prejuízos, porém, ainda não foi calculado.
Segundo cifras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), de 2009, o Chile é o nono produtor mundial, atrás de França, Espanha, Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Portugal, Argentina, Austrália e África do Sul, com uma produção de 8,8 milhões de hectolitros por ano.
(Matéria da Globo.com, GI/ Da France Press)
O país tem no momento um estoque de 900 milhões de litros do produto. Uma primeira análise sugere que 20 por cento dessa quantidade podem estar "comprometidos."
Em algumas partes do Chile, a colheita deveria começar no fim de semana.
"Nossa companhia, bem como o resto do setor, foi fortemente impactada por esta catástrofe", disse a vinícola Concha y Toro, maior exportadora chilena de vinhos, em seu site na Internet. "Já pudemos avaliar sérios danos em algumas das nossas principais vinícolas que estão localizadas nas áreas mais afetadas."
A empresa terá de paralisar toda a sua produção durante pelo menos uma semana. Mas, segundo a importadora norte-americana Banfi Vintners, apenas 3 das 11 unidades da Concha y Toro foram muito afetadas e tiveram de parar. Grande parte dos danos se limita a tanques de alumínio virados ou barris de carvalho esmagados.
A empresa considerou exagerada uma versão inicial de que 40 milhões de litros teriam sido perdidos.
A Concha y Toro informou à Banfi que sua principal adega, que abriga alguns dos seus vinhos mais caros, ficou ilesa.
"A prioridade número 1 deles agora é a colheita", disse Jane Kettelwell, porta-voz da Banfi. "Eles nos disseram que vão começar a colheita na próxima semana."
(Reportagem adicional de Todd Benson, em Santiago,para a Swissinfo.ch, Notícias da Suíça para o Mundo)
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